"E assim começou o que nunca mais findaria. Os passeios, os banhos cautelosos, pela minha perna partida. O aproximar crescente das minhas mãos àquele corpo inacabado. A seda da sua pele na macieza dos meus pêlos a tornar-se coisa natural. Até que a borboleta, cansada, se deitou na minha teia, sem que eu me soubesse aranha. Na verdade eramos os dois insectos. E a teia, oh, a teia.... essa, chamava-se Amor."
(Possidónio Cachapa)
1 comentário:
Parabéns ;)
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