terça-feira, 10 de junho de 2008

Cidade Maravilhosa

Sabiamos que aqui seria o princípio do fim desta maravilhosa viagem. O Rio de Janeiro foi como um ínicio do regressar a casa: a língua, o afago humano, o calor da praia. Portugal tem tudo isto, só que, ligeiramente, mais envergonhado. O William e a Alexsandra foram anfitriões importantes nesta paragem. Proporcionaram-nos uma amizade e carinho que nos relembrou estar em casa com família e amigos. A barrigona da Alexsandra (com a Maria Clara já a pedir que lhe mostrem este mundo) permitiu alargar o nosso tempo juntos, sem grande cowboyada, mas sem dúvida que foi muito especial: os jantares, as conversas e o mergulho em Arraial do Cabo.
Tomar água de Coco em vistas de mar, olhar o Cristo Redentor em benças à cidade, disfrutar da animação quotidiana é sem dúvida uma paragem assegurada. O Rio só tem mesmo o grande problema da insegurança e violência. Apesar de não sentirmos isso na pele, a realidade é que toda a gente nos alertava para os problemas sociais que existem. E pensar que o samba algum dia lhes trará riqueza!











quinta-feira, 5 de junho de 2008

Argentina em Família

A distância de 40 e tal anos pode parecer muito, mas garantimos que aqui não! Reencontrar familiares passado tanto foi o mais emotivo que possam imaginar. Tentar reconhecer traços e parentescos herdados, histórias de vida, apresentar primos, primas, tios, tias e tia-avó. O tempo passou e com ele a saudade, em boa verdade uma herança bem portuguesa, perdurou. Os abraços, os beijinhos e as palavras conseguiram aconchegar o tempo e a distância entre as 2 terras e prometeram-se reencontros. A porta de nossa casa estará sempre aberta para todas estas pessoas que conhecemos aqui e nos encheram o coraçao. Nunca nos iremos esquecer do saborosíssimo assado argentino com que nos presentearam, a companhia incansável, a preocupaçao e orientaçao na gigante Buenos Aires e, principalmente, toda a paixao e carinho que demonstraram. Da metrópole argentina e quase europeia, tal como desta nova família, só levamos boas recordaçoes!

P.S. Numa pequena vila nos arredores de Buenos Aires, esse último gajo que está na foto reconheceu-me e, perante tanta insistência, lá aceitei tirar uma foto com ele! (Garantiu-me que ficaria no F.C.P. - vejam a prova: o puff azul e branco que comprou)








Third Take: Pipi Cucu!

Pipi Cucu! Aprendemos esta palavra que pertence ao vocabulário mais remoto dos argentinos e que significa algo muito bom! Pois bem, visitar Ushuaia, mais especificamente o ponto mais austral do planeta foi arrepiante! Nao propriamente pelo frio que se fazia sentir mas pela paisagem bárbara e brutal! Fin del Mundo existe e lá chegar nao foi fácil; para além da temperatura que vai sempre descendo à medida que nos aproximamos da Antártida, fazer 15 hrs de autocarro é obra! Inacreditavelmente esta ligaçao é feita pelo Chile, o que implica mudanças de autocarro, e processos fronteiriços burocráticos que só atrapalham. Mas acreditem que vale mesmo a pena: o Parque Natural Terra do Fogo, a navegaçao no canal Beagle e a observaçao de leoes marinhos e pássaros locais, o conhecimento de alguns vestígios das culturas indígenas, o farol que inspirou Júlio Verne no conhecido livro "O farol do fim do mundo", e ainda a aventura 4x4 nos lagos Escondido e Fagnano, acompanhada por uma volta em trenó puxado por caes e uma parrillada de cordeiro patagónico! Saboroso, nao?! Pipi Cucu!!!!!!!!!!!!